domingo, 17 de junho de 2012

Trabalho com eletricidade

Riscos adicionais
De altura;
De ambientes confinados;
De áreas classificadas;
De umidade;
Condições atmosféricas

Altura 
O trabalho em altura é qualquer atividade onde o trabalhador atue acima do nível do solo/e ou de pisos.
Para trabalhos com desníveis acima de dois metros é obrigatório o uso de EPI's básicos.

Para realização do trabalho em, altura os trabalhadores devem:
  Possuir os exames específicos da função ASO - Atestado de Saúde Ocupacional;
  Está em perfeitas condições físicas e psicológicas;
  Está treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.

Evolução da segurança transmissão



Com o advento do novo texto da NR 10,a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em alturas elevadas que possibilitam outros métodos de escalada, movimentação e resgate, para todos os setores do SEP.






Equipamentos utilizados
Cinturão de segurança
Tipo para-quedista


Talabartes ajustáveis
Linha de vida Dispositivo
trava-quedas
Linha de vida Dispositivo
trava-quedas


Sistema de ancoragem 

Não menos Importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema de segurança, a ancoragem onde conectamos a corda com um ponto mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve está dimensionada para receber uma queda ou 
impacto. 







Resgate 

Podemos considerá um bom sistema de resgate aquele que necessita  de um menor número de equipamentos para sua aplicação, tornando com isso um ato simplificado, rápido, sem colocar a vida da pessoa em perigo.

Outros meios para trabalhos em altura


Escadas

As escadas devem ser guardadas em abrigos, fora da exposição de sol ou umidade, repousada em ganchos na parede;
Não apoiar escadas em vidros, portas ou locais escorregadios;
Toda escada deve ter uma base sólida com extremos inferiores (pés) nivelados
Não subir ou descer transportando cargas volumosas;
Isolamento da área ao redor da escada;

Os pés do usuário devem está sobre os degraus da escada;
As escadas devem ser amarradas no seu topo, de modo a evitar escorregamentos ou quedas frontais e laterais, quando não for possível outro operário pode segurá-la.

Operário apoiando a escada
Escada amarrada na parte superior
Andaimes
Os andaimes devem ter assoalhos fixos e travados;
Devem ser construídos, amarrados em estruturas e contraventados (estaiados), de modo a suportar a carga as quais estarão sujeitos;
Obrigatório o uso de cinto de segurança com dois talabartes, e somente liberá um após certificar que o outro esteja devidamente preso
                      
Isolamento da área ao redor do andaime;
Não é permitido o uso de arames prendendo os andaimes;
Deve ficar perfeitamente na vertical, sendo necessários para terrenos irregulares a utilização de placa ajustável (macaco);
Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem, desmontagem e movimentação  de andaimes próximos a circuitos e equipamentos elétricos;
As torres deverão ser inspecionadas antes da escalada;
Para trabalhos  em transmissão é obrigatório, além dos EPI's básicos a utilização da linha de vida (período de transição para Distribuição);
A filosofia de trabalho adotada é que em nenhum momento, nas movimentações durante a execução das tarefas , o trabalhador não poderá ficar desamarrado da estrutura;
Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos curtos de tempo, podem desencandear transtornos fisiológicos graves, em função da compressão dos vasos sanguíneos e problemas de circulação, estes transtornos podem levar a morte se o resgate não for realizado rapidamente.

Ambientes confinados




É qualquer área não projetada para a ocupação contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.

Podemos citar como exemplos de ambientes confinados:
Dutos de ventilação, tanques em geral, tonéis, contêineres, cisternas, minas, valas, vasos, colunas, silos, poços de inspeção, caixas subterrâneas, etc.

Estes ambientes podem possuir uma ou mais das seguintes características:
Potencial de risco na atmosfera;
Deficiência de oxigênio (menos de 19,5%) ou excesso (mais de 23%);
Configuração interna tal que possa provocar asfixia, claustrofobia, ou que dificultem a saída rápida de pessoas;
Agentes contaminantes tóxicos ou inflamáveis.

Realização de  trabalhos em espaços confinados 


Deve-se:
Manter procedimento de acesso;
Identificar e avaliar os riscos;
Dar treinamento periódico aos empregados;
Documentar todos os procedimentos de acesso em locais confinados, com os respectivos nomes e assinaturas;
Manter um plano de emergência;
Efetuar teste de resposta do equipamento de detecção de gases;
Realizar a avaliação da atmosfera para detectar gases ou vapores inflamáveis, tóxicos e concentração de oxigênio;
Certificar que o trabalhador comece as atividades apenas a emissão da PET (Permissão de Entrada e Trabalho)
Garantir que o vigia não desenvolva outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.
O trabalhador deve garantir que todos os trabalhadores que adentrarem em espaços confinados disponham de todos os equipamentos para controle de riscos , previstos na Permissão de Entrada e Trabalho.

Atmosfera  IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde)
O espaço confinado somente pode ser adentrado com a utilização de máscara autônoma  de demanda com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.
Nesta Máscara o Regulador de Demanda (pressão positiva), possui acionamento automático (após a primeira inalação do usuário) e bloqueamento semi-automático, sendo conectado à peça facial através de sistema Engate Rápido. A peça facial é produzida em borracha natural com Nosecup (evitando o embaçamento da lente). Possui lente única em policarbonato, aranha com 5 pontos de ajuste, mangueira em borracha resistente e Engate Rápido Dupla Trava, para conexão na mangueira de trabalho.




Áreas classificadas
Área na qual a probabilidade da presença de uma atmosfera explosiva é tal que exige precauções para a construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos.

Atmosfera explosiva
Misturas de substâncias inflamáveis com o ar na forma de: gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição, a combustão se propaga através da mistura.

Classificação das áreas
São áreas onde há a probabilidade de que se formem misturas explosivas, em um determinado local, deve ser definida a classificação desse local, segundo critérios  já estabelecidos em normas de acordo com o grau de probabilidade da presença de atmosfera explosiva, como segue:
zona 0 - Em que a mistura explosiva é encontrada permanentemente ou na maior parte do tempo;
zona 1- Em que a mistura explosiva é provável durante a operação normal, mas quando ocorrer, será por tempo limitado;
zona 2 - Em que a mistura explosiva só é provável em caso de falhas do equipamento ou do processo. o tempo de duração desta situação é curto.

Como classificar as áreas?
Grupo multidisciplinar, analizar:

  • Características do produto;
  • características da instalação;
  • Características do ambiente.
Documentar:
Listar os produtos inflamáveis com características que influenciam na classificação
Extensão das zonas ( justificar)
Desenhos.

A NR 10 e as áreas classificadas
10.2.4 Prontuário
f ) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g ) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de "a" a "f".

10.3.9 Memorial descritivo
e ) Precauções aplicáveis em face das influências externas.

10.9 Proteção contra incêndio e explosão
Certificação; 
Eletricidade estática;
Sobre tenções, sobrecorrentes, condições anormais;
Permissão de Entrada e Trabalho - PET.

10.8.8. Treinamento conforme anexo III
Anexo III 11 Riscos adicionais;
c ) áreas classificadas.

10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas 
Devem ser precedidos de treinamento específico de acordo com os riscos envolvidos.

Equipamentos elétricos - Certificação
Comprovar que o equipamento fabricado está em conformidade com as normas (séries ABNT, NBR, IEC, 60079 e 61241).
Exigência legal desde fevereiro 1992;
Portaria 164 de 16.07.1991;
Exigência de certificar todos equipamentos elétricos para áreas classificadas comercializados no país independentemente da origem ( nacional ou importado);
Atualmente em vigor portaria 83de 03.04.2006, mantem a certificação compulsória salvo exceções previstas na portaria e no regulamento da avaliação de conformidade (RAC).

Umidade
A umidade esta relacionada a diversos fatores que, no conjunto devem ser considerados na concepção e na execução das  instalações elétricas.Cada condição de influência externa designada compreende sempre um grupo de fatores como: meio ambiente, utilização e construção das edificações.

Influencias externas a fatores tais como:
  • temperatura ambiente; 
  • condições climáticas,
  •  presença de água e solicitações mecânicas, etc;

Por exemplo, a qualificação das pessoas (sua consciência e preparo para lidar com os riscos da eletricidade), situações que reforçam (pele seca) ou prejudicam (pele molhada, imersão) a resistência elétrica do corpo humano.

Condições atmosféricas
Com atrito de partículas ocorre uma separação de cargas elétricas, carregando assim as o meio de forma a proporcionar gradativamente uma DDP entre atmosfera e solo.
Rompida a resistência dielétrica ocorre a centelha de equipotencialização.


   



























quinta-feira, 14 de junho de 2012

Técnicas de ANÁLISE DE RISCO


Técnicas de
ANÁLISE DE RISCO

Riscos

ØDe origem elétrica;
ØDe queda;
ØTransporte e com equipamentos;
ØAtaques de insetos;
ØRiscos Ocupacionais;
ØRiscos Ergonômicos;
ØAtaque de animais peçonhentos/domésticos.




        Riscos de origem elétrica

   Ø Choque elétrico;
             
   Ø Campo elétrico;

   Ø Campo eletromagnético.







Riscos de queda


     As quedas, conseqüência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.


Riscos no transporte e com equipamentos

  Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de serviços.





    Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte.


Riscos de ataques de insetos, Animais peçonhentos/domésticos

   Na execução de serviços em torres, postes, subestações, usinas, leitura de medidores, serviços de poda de árvores e outros pode ocorrer ataques de insetos, tais como abelhas e formigas.

Riscos ocupacionais 

   Consideram-se riscos ocupacionais, os agentes existentes nos ambientes de trabalho, capazes de causar danos à saúde do empregado.





















Definições


  ØRisco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou controlado.

  ØPerigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

  ØCausa de acidente: é a qualificação da ação, frente a um risco/perigo, que contribuiu para um dano seja pessoal ou impessoal. Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma causa do acidente, porém o ato de atravessa-la com pressa, pode ser considerado como uma das causas.

  ØControle: é uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando isso não é possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na execução de uma determinada etapa do trabalho, seja através da adoção de materiais, ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.





 Alto Risco, Risco presente.




      Controle do Risco,
      Risco ainda presente.





       Eliminação/controle do risco,           





Planejamento


      Antes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais. Este trabalho é realizad através da Análise Preliminar de Risco – APR, contendo no mínimo, as seguintes informações:

  ØDescrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação ou atividade

  ØIdentificação dos riscos existentes em cada etapa;

  ØMedidas de segurança para a realização de todas as etapas dos serviços, no sentido de reduzir e/ou eliminar riscos existentes (técnicas de execução, equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc.);

  ØNúmero de profissionais necessários para a execução dos serviços com segurança.


Análise Preliminar de Risco (APR)

  ØTrata-se de uma técnica de análise prévia de riscos.

  ØAnálise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evita-los ou conviver com eles em segurança.

  ØPor se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.



Exemplo de  Análise Preliminar de Risco (APR)



Check list

  ØO objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança.

  ØSerá preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento da atividade”.

Exemplo de Check List